À medida que o verão se aproxima, cresce a preocupação com a exposição ao sol e, junto dela, uma dúvida frequente: o protetor solar deve ser usado apenas nesta estação? A resposta é não. Especialistas alertam que o filtro solar é indispensável durante todo o ano, independentemente do clima. Em 2025, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o protetor solar na lista de itens essenciais para a saúde pública, reforçando que seu uso não é mais opcional, mas uma medida de prevenção fundamental contra doenças de pele.

Segundo a médica dermatologista Dra. Juliana Palo, da clínica Skinstitute, a radiação solar está presente todos os dias, mesmo quando o sol não está visível. “Mesmo em dias nublados ou dentro de casa, há incidência de radiação capaz de provocar manchas, inflamações e acelerar o envelhecimento da pele. Por isso, essa proteção diária é importante para a saúde da pele”, explica.

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Dra. Juliana Palo, médica dermatologista

Apesar da ampla disponibilidade de produtos no mercado, o hábito de usar protetor ainda é pouco comum no Brasil. Uma pesquisa recente aponta que apenas 2,5% da população aplica filtro solar ao menos uma vez por semana, número considerado muito baixo diante do alto índice de radiação solar no país. O dado chama a atenção quando associado à informação do Ministério da Saúde de que o câncer de pele é o mais comum no Brasil, representando 30% de todos os tumores malignos registrados. 

“O protetor deve ser usado diariamente por todas as pessoas, inclusive em ambientes internos e dias nublados. A reaplicação a cada duas horas é essencial para garantir eficácia”, orienta a médica.

Como escolher e aplicar corretamente? 

O fator de proteção solar (FPS) deve ser de pelo menos 30 para garantir defesa adequada contra os raios ultravioleta. A médica ressalta que a eficácia depende da quantidade aplicada. “Há diferença real entre FPS 30, 50 e 70, mas ela só se concretiza se a aplicação for feita na medida certa. No rosto, por exemplo, o ideal é o equivalente a uma colher de chá”, explica.

A textura do protetor também deve ser adaptada ao tipo de pele. As peles oleosas ou acneicas se beneficiam de filtros de textura aquosa, enquanto peles secas e sensíveis respondem melhor a protetores físicos, que causam menos irritação. 

Já os protetores com cor oferecem uma proteção extra contra a luz visível – aquela emitida por telas e lâmpadas – e são os mais indicados para prevenir manchas e melasma.

Mais proteção no dia a dia

Além do protetor solar, outras medidas ajudam a proteger a pele dos danos da radiação. Evitar os horários de pico, preferir se expor ao sol antes das 10h e após as 16h, e investir no uso de óculos de sol, chapéus e roupas com proteção UV são práticas recomendadas para quem quer preservar a saúde da pele.

O mercado de fotoproteção também tem evoluído, oferecendo novas texturas e formatos que facilitam a adesão ao uso diário. “Os protetores em bastão, por exemplo, têm ótima fixação, oferecem cobertura uniforme e são ideais para quem pratica atividades físicas, já que resistem melhor à água e ao suor”, diz Juliana.

Mais do que um cuidado estético, o uso do protetor solar deve ser entendido como um ato de prevenção e de saúde pública. “A fotoproteção é uma forma de evitar doenças sérias e preservar a vitalidade da pele ao longo dos anos. É um hábito simples que faz toda a diferença”, conclui.


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